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Mães denunciam professor por crime sexual em escola

A Polícia Civil registrou os casos e, em nota, informou que por tratar-se de denúncia de crime contra a dignidade sexual e também em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente, os procedimentos ocorrem em segredo de Justiça e não serão divulgados detalhes sobre o caso. A prefeitura de Vera Cruz informou que o professor denunciado foi afastado das atividades.

Mães denunciam professor por crime sexual em escola
Mães denunciam professor por crime sexual em escola (Foto: Reprodução)

Um professor de matemática do Colégio Municipal Professora Dáulia Angélica de Souza Santos, na cidade de Vera Cruz, na Região Metropolitana de Salvador, é suspeito de cometer crimes sexuais contra alunas adolescentes. Segundo as vítimas, o homem teria tocado nas partes íntimas delas.


De acordo com a mãe de uma aluna de 12 anos, que preferiu não se identificar, o docente passou a mão nos seios da adolescente. “Ela disse que estava na escola fazendo dever com uma colega, o professor veio por trás, passou a mão no ombro dela, perguntou se ela tinha alguma dúvida no dever e apalpou os seios dela. Ela, imediatamente, empurrou o braço dele e foi pro banheiro chorar”. A avó de outra aluna, também de 12 anos, disse que uma situação semelhante ocorreu com a neta dela na última semana.

Já a mãe de uma aluna de 11 anos, relatou que a menina foi vítima do mesmo professor há um mês e mudou de comportamento após o ocorrido. A mulher detalhou que a criança não quer ir para a escola e sente crises de ansiedade, vômitos e dor de cabeça desde o ocorrido em sala de aula este ano.

A Prefeitura de Vera Cruz informou que a primeira denúncia ocorreu diretamente na delegacia e a polícia informou a escola. O caso foi levado no mesmo dia pela direção da unidade educacional para a Secretaria Municipal de Educação.

Em seguida, foram feitas duas reuniões com os envolvidos e ficou definido o afastamento do professor. As estudantes foram encaminhadas para acompanhamento psicológico.

Os advogados do professor informaram que ele leciona há mais de 25 anos e que não vai se pronunciar porque não teve acesso aos autos. A defesa informou ainda quando o homem for intimado se pronunciará sobre o caso. 

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